SOBRE
QUEM SOU EU
COMECEI A PUBLICAR FOTOS AUTORAIS EM REVISTAS importantes como a IRIS, respeitada publicação especializada no mundo das imagens. A partir daí passei a fazer FOTOS DE SHOWS DE MUSICA E CAPAS DE CD. Passado algum tempo, ENTREI NA TRIP, Lá fiz DIVERSOS TIPOS DE EDITORIAIS, viajei PARA a maioria dos ESTADOS BRASILEIROS, FOTOGRAFANDO EDITORIAIS DIVERSOS . NAO PASSOU MUITO TEMPO , FUI TRABALHAR PARA A CASA VOGUE, NA CARTA EDITORIAL. Ali me Especializei em RETRATOS de PESSOAS da área e também Fotos de ARQUITETURA E DECORAÇAO. Dali para a REVISTA VOGUE , nao foi fácil más,
AS PESSOAS já conheciam o meu trabalho, o que facilitou muito.
FIZ MUITOS RETRATOS DE PERSONALIDADES COMO O FAMOSO DESIGNER DE MOVEIS SERGIO RODRIGUES, PASSANDO POR UMA INFINIDADE DE NOMES DE DESTAQUE DA ARQUITETURA, DECORAÇAO e ARTES como O GRANDE ATOR PAULO AUTRAN ENTRE muitos OUTROS. Só gente bacana. Foi a partir daí que passei a ser mais conhecido para outros trabalhos.
COMO TUDO COMEÇOU
MINHA MAE FOI A PESSOA QUE MAIS ME INFLUENCIOU A VIRAR FOTOGRAFO. EU TINHA APENAS 10 ANOS e Já ME SENTIA ATRAíDO PELA CâMERA DA FAMILIA, MAS NAO ME DEIXAVA FOTOGRAFAR TANTAS VEZES QUANTO EU QUERIA. EU SO TINHA A PERMISSãO de usar a máquina nos finais de semana. e aproveitava muito esses momentos.
INFLUENCIAS / REFERENCIAS
AS MINHAS REFERENCIAS SãO MUITAS, MAS EU GOSTO DE LEMBRAR SEMPPRE DO AMERICANO ANSEL ADAMS, AUTOR DO FAMOSO ensaio sobre PARQUE YOSEMITE, NOS Estados Unidos. Muito da visão que ele tem da natureza aparece no meu trabalho mais autoral.
TRABALHO ATUAL
A CIDADE DE SAO PAULO COMO PRINCIPAL FOCO,
PAULISTANO NASCIDO NA LAPA , SEMPRE AMEI E CONTINUO AMANDO MINHA CIDADE E NATURALMENTE COMO UM ARTISTA DA IMAGEM , COMECEI A TER UMA VISAO DIFERENCIADA DA CIDADE, OQUE RESULTOU EM UM ENORME ENSAIO AO LONGO DE 30 ANOS. EU POSSO DIZER QUE é UM ENSAIO ETERNO, cada vez mais SINTO A dinâmica da transformação da Cidade . A CADA DIA DESCUBRO UM ANGULO AINDA NAO EXPLORADO, OQUE ME ESTIMULA AINDA MAIS.
TEXTO SERGIO RIBAS :
São Paulo, pouco importa a data. Nesta série de imagens do fotógrafo Marcelo Donatelli, há visões que identificam uma cidade descoberta, bem longe dos olhares urgentes e apressados que percorrem a metrópole sem ao menos enxergá-la. São lugares por onde todo mundo passa, que ninguém vê, diz Donatelli, ao revelar, de um prédio a outro, mistérios e suspenses essencialmente urbanos, valores e reflexões especialmente humanos. Na imprecisão dos sentimentos que despertam, a arquitetura e as atmosferas vistas aqui e ali podem sugerir certo medo, ou mesmo insinuar qualquer coisa sobre o gueto, quem sabe até desdenhar da imagem mais tranquila do cartão-postal. Antes de tudo, no entanto, prevalece a noção de que, no fragmento da imensa concentração urbana – agora estática, inabitada –, o acesso mais difícil, quase impossível, só se estabelece quando jogamos fora a oportunidade de olhar o que está bem diante dos olhos, por mais breve que seja o momento.